quarta-feira, 24 de março de 2010

Um aluno Uma história (2)


Era uma vez um menino chamado D. Filipe Henriques (filho do conde D. Henrique e de D.ª Teresa) que tinha um amigo chamado D. Ricardo V.
Os dois gostavam muito de jogar aos guerreiros, mas também por vezes iam ajudar suas mães a fazer várias tarefas.
Certo dia, quando D. Filipe Henriques já tinha 15 anos, os romanos invadiram a Península Ibérica porque eram muito gananciosos.
D. Filipe Henriques com a ajuda de D. Ricardo V conseguiram dar luta aos romanos mas, chegado a uma certa altura um homem da tribo dos romanos (Tiago) fez acordo com um homem da tribo dos lusitanos (André). O acordo estipulava que os romanos tinham de dar objectos e riquezas a André mas em troca André tinha de matar D. Ricardo V quando ele estivesse a dormir.
D. Filipe Henriques ficou muito triste por o seu melhor amigo Ricardo V ter morrido e não se ficou atrás. Com a ajuda de D. Rúben (um antigo amigo seu) conseguiram conquistar uma metade da Península Itálica. D. Daniel Ramos enfurecido mandou 700 homens do seu exército para atacar D.Filipe Henriques e D.Rubén numa batalha excitante.
Quem sai vitorioso foi D. Filipe Henriques e D. Rúben, mas D. Daniel Ramos a meio da batalha disse:
-Eu hei-de de voltar mais forte que nunca. Desapareceu depois nas sombras e ninguém mais o viu.
Para alegrar a situação, D. Filipe Henriques fez uma festa e convidou todas as pessoas da aldeia em honra de Ricardo V.


Certo dia o rei de Leão e Castela, D.Bruno I, veio falar com D. Filipe Henriques e disse-lhe:
-Queres casar-te com a minha filha D. Catarina Magalhães? Como dote entregar-te-ei umas terras?
-Sim.
Mas D. Bruno I também tinha uma condição. A condição era que tinha de ir a todos os chamados seus e que coordenasse o seu exército.
D. Catarina Magalhães era alta, lábios finos, magra, loira, morena e atraente.
D. Filipe Henriques tinha dois objectivos que eram: lutar contra D. Hugo VII e conseguir a independência do condado e também lutar contra os muçulmanos para expandir o seu território a sul.
No tratado de Zamora, assinado em 5 de Outubro de 1143,D. Afonso VII reconheceu a independência do Condado Portucalense, que passou a chamar-se reino de Portugal e a ter D. Filipe Henriques como seu primeiro rei.

História escrita pelo aluno Daniel João Fialho Freire, turma 5º F

domingo, 14 de março de 2010

EXTRA: reportagem do casamento do João Pedro e da Tatiana

É hoje. Finalmente tivemos acesso integral à reportagem fotográfica do casamento do João Pedro e da Tatiana. Também já não era sem tempo tendo em conta a avultada verba (800 000 euros) dispendida pelo Bô Ponto Net na sua aquisição exclusiva.
As fotografias até que não estão mal. A fotogenia dos noivos, dos convidados e do responsável deste blogue contribuíram decisivamente para o resultado final. A máquina (uma Magalhães modelo 323 RS) também era boa; tinha sido comprada por 52 euros na Worten do Modelo.
Os noivos, entretanto, o Bô Ponto Net sabe que estão bem. Esperam pacientemente pela lua-de-mel que segundo fontes bem informadas ocorrerá no final dos seus estudos universitários. Dentro de pouco tempo, portanto…
E agora chega de conversa. Comecemos então a ver as fotografias.


Aqui estão o noivo e a noiva. Lindos e apaixonados. Como estão (quase) sempre os noivos. Isso: batam com os talheres nos copos e gritem Beijos, Beijos… O professor de História é que vos diz…


A posterioridade exige que se mostrem os sapatos e o bouquet da noiva. A Sapataria Elegante da Av. Sá Carneiro excedeu-se. O calçado pertence à colecção Outono/Inverno de 2022. Um espanto!


Os noivos aproximam-se do altar. A sorte e o senhor Padre estejam com eles. Repare-se na elegância e na pose de todos.

A máquina fotográfica Magalhães, modelo 323 RS, aqui esteve particularmente bem: conseguiu captar com a nitidez que se reconhece o pormenor das alianças.

Os amigos do noivo e da noiva esperam pacientemente, fora da igreja, pelos nubentes. Nas mãos, quantidades assinaláveis de arroz e de convites para a feira do livro da Augusto Moreno estão prestes a ser lançados ao João Pedro e à Tatiana.

Os noivos fogem, sem olhar para trás, dos amigos. Justificam-se dizendo que não podem por causa de afazeres profissionais estarem presentes na feira do livro. Desculpas…


O buffet. Lindo (e saboroso). Mas onde "raio" está o leitão? Parabéns ao Restaurante O Ninho das Andorinhas, em Gimonde. Esmeraram-se.

Algumas das convidadas. Conseguem identificá-las? As respostas deverão ser dirigidas ao endereço electrónico gabinete.aluno@gmail.com.

Não sabemos quem é. Ou antes: sabemos que é tia de alguém. E casamento que se preze sem a presença de uma tia mesmo tia não é casamento.

E o mesmo se pode dizer das primas. Estão em todas.

Bom, esta parte é que não se entende mesmo. Mas o que está aqui a fazer a fotografia de um bebé? Respostas para info@eb23-augusto-moreno.rcts.pt.

É um dos convidados que mais se destacou no casamento pelo seu ar fashion. Chama-se Fiel Jolly de Cão Busca Busca e usa um par de óculos da marca Yamamoto. É bem. Só não se sabe com quem veio. Achegas sobre este mistério para super.turma5f@gmail.com.

O "pai" da noiva, Daniel Ramos, levado pela emoção e pelo vento, leva na mão dois balões, ao mesmo tempo que pensa: mais vale dois balões na mão que dois balões a voar. Nem Einstein teria dito melhor.
Parabéns Daniel. O casamento da Tatiana foi lindo.

O duo romântico BORA LÁ canta com emoção a música “Apita o combóio”, 1º lugar de vendas no top londrino. Os Black Eyed Peas à última hora não puderam vir mas os convidados do casamento ficaram a ganhar com a troca. Carlos Queirós e a selecção nacional não sabem o que estão a perder.

Na pista de baile os convidados dançam com o corpo todo o “Apita o comboio”. Qual Rock in Rio qual quê… esta festa é a melhor de todas! Tirando as outras que se fizeram já e aquelas que um dia se hão-de fazer.

Entretanto há umas convidadas que começam a cantar. Estão a cantar o quê? Não, não é possível… será que é aquilo que estamos a pensar? E é mesmo: as palavras distinguem-se cada vez melhor… o som harmonioso, límpido sobe pelas paredes do salão e pelos ouvidos dos convidados… a música é por demais conhecida… “Venham ao Pingo doce de Janeiro a Janeiro” cantam as raparigas.

“…Qualidade e preço baixo o ano inteiro” continua a dizer a canção ao mesmo tempo que os noivos e os convidados fogem sem parar do salão de baile.

Na sequência desta fuga, o restaurante onde decorria a boda ficou vazio. Todos se dirigiram então para a discoteca mais próxima, a célebre Fashion Chá. Na fotografia um pequeno grupo de convidados do casamento espera ordeiramente pelo momento de entrar no estabelecimento de diversão.

Lá dento dançava-se já ao som da Tuna da Augusto Moreno. K “gan’de” curte!

Entretanto, como quem não quer a coisa, os noivos escapuliram-se sem deixar rasto num automóvel devidamente engalanado, deixando a festa para os outros.

O Rio Sabor tornou-se então na única testemunha do amor dos noivos. A Tatiana procurou na pasta que levava consigo o caderno, ao mesmo tempo que João Pedro escolheu um dos livros que transportava e, juntos, numa atmosfera de cumplicidade irrepetível, fizeram os trabalhos para casa de História e Geografia de Portugal.
E tiveram boas notas àquela disciplina para sempre…

FRANCISCO SÉRGIO DE BARROS E BARROS

quinta-feira, 11 de março de 2010

Nova volta Nova viagem


Amanhã vai realizar-se teste de avaliação na nossa disciplina. A matéria que os alunos devem saber integra as páginas 38 a 90 do manual. O volume e a profundidade dos conhecimentos de História e Geografia de Portugal vão aumentando à medida que o ano lectivo avança. Mas isso é algo que deve ser encarado como natural. Os alunos sabem aquilo que é pretendido porque estudaram e interessaram-se ao longo das semanas pelos assuntos ensinados na disciplina.

Não está, por esse motivo, preocupado o “professor de História”. Ele confia no empenho e nas capacidades dos alunos. Ainda vão ser alguns deles futuros historiadores. Boa sorte para amanhã.

A independência de Portugal

Castelo de Guimarães

E eis-nos “chegados” ao ponto de partida da História de um país que haveria de chamar-se Portugal. De um condado atribuído em dote de casamento por D. Afonso VI de Leão e Castela ao fidalgo francês D. Henrique de Borgonha, nascem sentimentos de independência e de maturidade ainda hoje não totalmente explicáveis.

De facto a questão não está resolvida: o que terá motivado os nossos antepassados a lutarem, muitos deles com o prejuízo das suas vidas, por um futuro diferente daquele que haveria de ser vivido pelos outros reinos da Península Ibérica? – como nos casos dos reinos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e do condado da Catalunha, para não falar do caso mais recente do País Basco…

As razões serão de ordem conjuntural, geográfica, genética e cultural, sendo que nenhuma delas por si só pode explicar muito do que se passou. Porventura serão elas todas juntas e ainda outras que resultarão da vontade pessoal ( muito forte) de alguns líderes da altura.

Uma coisa é certa: as dificuldades para alcançar os propósitos dos primeiros portugueses eram muitas. Repare-se no percurso político e militar de D. Afonso Henriques como exemplo disto mesmo: Teve de lutar contra D. Afonso VII e, ao mesmo tempo, contra os mouros, no primeiro caso para conseguir a independência, no segundo para alargar o alcance das terras de Portugal.

Batalha de S. Mamede

A propósito desta dupla tarefa importa registar as seguintes datas e respectivos acontecimentos:
1143 – Tratado de Zamora assinado por D. Afonso Henriques e D. Afonso VII;
1179 – Reconhecimento do Reino de Portugal e do seu líder máximo pelo Papa;
1249 – Conquista definitiva do Algarve (já no reinado de D. Afonso III);
1297 – Tratado de Alcanises, celebrado por D. Dinis, rei de Portugal, e por D. Fernando, rei de Castela.


A primeira bandeira de Portugal

É óbvio que para se alcançar a desejada meta da independência não bastaram os esforços dos reis. Toda a gente foi necessária. A começar, naturalmente, pelos nobres e pelos monges guerreiros, mas a continuar no número incontável dos homens do povo que em condições miseráveis e sem recompensas notórias fizeram face a grandes obstáculos. Veja-se só isto: a nobreza e as ordens religiosas militares comandavam os exércitos, é certo, mas em contrapartida usufruíam de mordomias consideráveis e recebiam - só eles - terras e outras honrarias.

E foi assim que nasceu Portugal. As terras doadas pelo rei serviram para tornar maior e mais rico o nosso país, a partir do seu povoamento, defesa e cultivo. Quase nove séculos se passaram já. Nem todas as coisas conseguiram alcançar o progresso que se pretendia. Mas continuamos país. Com todos os defeitos e qualidades que nos couberam em sorte e merecimento. Pode ser que com a geração dos que agora têm 10, 11 anos, Portugal atinja de vez a sua vocação de país feliz e promissor.

FRANCISCO SÉRGIO DE BARROS E BARROS