terça-feira, 15 de junho de 2010

D. Antão Vaz de Almada

D. Lourenço Vaz d' Almada

Entre os conjurados de 1640 estava D. Antão Vaz de Almada (o grande impulsionador da Restauração), diplomata português nascido em 1573 e falecido em 1644. Após o triunfo da revolução, foi nomeado por D. João IV embaixador em Londres. Graças aos seus esforços diplomáticos, foi assinado um Tratado de Paz e Aliança entre Inglaterra e Portugal, que se tornou fundamental para a manutenção da independência do nosso país.

Para que os alunos da super turma do 5ºF não pensem que falar destas personagens é falar de seres sobrenaturais, mostramos em cima a fotografia do seu actual descendente, D. Lourenço Vaz de Almada, Conde de Almada, nascido em 1961, irmão de Rita Almada - ex-apresentadora do programa da RTP Sem Limites sobre desportos radicais e actriz de telenovelas.

Lourenço Almada reside no Paço de Lanheses, em Viana do Castelo.

O domínio filipino


D.Sebastão morre solteiro e sem filhos. Após uma conflituosa sucessão dinástica, Filipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal nas cortes de Tomar de 1581. Inicia-se então o período em que Portugal esteve unido politicamente a Espanha, durante 60 anos, e que ficou conhecido como "domínio filipino" (reinados de Filipe II, III e IV).

Nessas cortes, Filipe II fez várias promessas:

Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa;

Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas e a moeda;

Os cargos de governo deveriam ser mantidos por portugueses;

O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses;

A língua nos documentos e actos oficiais continuaria a ser o português.


Assim, ficariam acautelados os interesses das classes altas e Portugal e Espanha passariam a ser governadas na forma de União Pessoal, isto é, dois reinos com um só rei.

No entanto aquelas promessas não foram cumpridas por Filipe III e IV.

Para além disso, Espanha estava em guerra com a Inglaterra, França e Holanda e Portugal sofreu com isso. As terras portuguesas em África, no Oriente e no Brasil foram atacadas e os portugueses obrigados a combater por Espanha e a pagar mais impostos.

Por todo o reino surgem então revoltas populares (...) contra os aumentos dos impostos decretados pelo Governo. A intenção destas revoltas era a de depôr a Dinastia Filipina.
O descontentamento do povo alastra à nobreza e à burguesia. A nobreza conspira e prepara uma revolta.
No dia 1º de Dezembro de 1640 um grupo de nobres assaltam o Palácio do Governador em Lisboa e tomam o governo do reino.
Portugal recupera assim a independência e D. João, duque de Bragança, é aclamado rei - D. João IV - iniciando-se a quarta dinastia ou dinastia de Bragança.
Segue-se um longo período de 28 anos de guerra: a Guerra da Restauração.
Preparando-se para a guerra, os portugueses organizaram um exército permanente, construíram fortalezas, estabeleceram alianças com outros países e desenvolveram a indústria de armas.

Só em 1668 terminaram as guerras da restauração com a assinatura de um tratado de paz entre Portugal e Espanha. Esse tratado estabelecia a independência de Portugal e os limites fronteiriços.

in blogue HISTÓRIA E GEOGRAFIA de PORTUGAL da Escola Básica 2.3 Comandante Conceição e Silva

Não cantam nada... mas vale a pena ver o vídeo pela mensagem e pelas fotografias

D. Sebastião


Décimo sexto rei de Portugal, filho do príncipe D. João e de D. Joana de Áustria, nasceu em Lisboa a 20 de Janeiro de 1554, e morreu em Alcácer Quibir, a 4 de Agosto de 1578. Sucedeu a seu avô D. João III sendo o seu nascimento esperado com ansiedade, enchendo de júbilo o povo, pois a coroa corria o perigo de vir a ser herdada por outro neto de D. João III, o príncipe D. Carlos, filho de Filipe II de Espanha.

De saúde precária, D. Sebastião mostrou desde muito cedo duas grandes paixões: a guerra e o zelo religioso. Cresceu na convicção de que Deus o criara para grandes feitos, e, educado entre dois partidos palacianos de interesses opostos - o de sua avó que pendia para a Espanha, e o do seu tio-avô o cardeal D. Henrique favorável a uma orientação nacional -, D. Sebastião, desde a sua maioridade, afastou-se abertamente dum e doutro, aderindo ao partido dos validos, homens da sua idade, temerários a exaltados, que estavam sempre prontos a seguir as suas determinações.

Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho anacrónico de sujeitar a si toda a Berbéria e trazer à sua soberania a veneranda Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu cortes nem visitou o País, só pensando em recrutar um exército e armá-lo, pedindo auxílio a Estados estrangeiros, contraindo empréstimos a arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros.

Chefe de um numeroso exército, (...) parte para a África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer Quibir a 3 de Agosto e a 4, o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor, e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o próprio rei entre os mortos.

Ficha genealógica:

D. Sebastião, nasceu em Lisboa, a 20 de Janeiro de1554; faleceu em Alcácer Quibir, a 4 de Agosto de 1578; sepultado em 1582 no Mosteiro dos Jerónimos. Morreu solteiro e sem descendência.

in blogue O Portal da História

Alguém quer Sumol?

Hás-de pedir-nos coca-cola... vais ver o que te acontece!



Vídeo produzido por João Santos, estudante do curso de Património Cultural

Vão vocês que elas são muito caras...



Este documentário tem cinco partes. Se quiserem podem vê-las no Youtube.

Óh Daniela! Vai comprar as pipocas...

Silêncio: vai começar o filme



Trabalho realizado por alunos do Liceu Camões, em Lisboa

Expansão marítima portuguesa (3)

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Expansão marítima portuguesa (2)

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Expansão marítima portuguesa (1)

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Grandes Navegações


Introdução

Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Os objetivos

No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).

Pioneirismo português

Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.

Planeamento das Navegações

Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.

Navegações portuguesas e os descobrimentos

No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.

In blogue www.suapesquisa.com