terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Afonso Henriques, D. Afonso I de Portugal



Afonso I de Portugal, mais conhecido pelo seu nome de conde, Dom Afonso Henriques, (1109 (?) — 6 de Dezembro de 1185) foi o primeiro rei de Portugal, conquistando a independência portuguesa em relação ao Reino de Leão em 1143 no tratado de Zamora.

Em virtude das suas múltiplas conquistas, que ao longo de mais de quarenta anos mais que duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado, foi cognominado O Conquistador; também é conhecido como O Fundador e O Grande. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»).

Data e local de nascimento

Afonso Henriques era filho de Henrique de Borgonha, Conde de Portucale e da infanta Teresa de Leão. Há quem defenda que era filho de Egas Moniz. A data e local do seu nascimento não estão determinados de forma inequívoca. Hoje em dia, a data que reúne maior consenso aponta para o ano de 1109. Almeida Fernandes, autor da hipótese que indica Viseu como local de nascimento de D. Afonso Henriques refere a probabilidade de ter nascido em Agosto enquanto outros autores, baseando-se em documentos que remontam ao século XIII referem a data de 25 de Julho do mesmo ano. No entanto, já foram defendidas outras datas e locais para o nascimento do primeiro rei de Portugal, como o ano de 1106 ou de 1111 (hipótese avançada por Alexandre Herculano após a sua leitura da "Crónica dos Godos"). Tradicionalmente, acredita-se que terá nascido e sido criado em Guimarães, onde viveu até 1128. Outros autores, ainda, referem Coimbra como local provável para o seu nascimento.

Subida ao trono

Em 1120, Afonso tomou uma posição política oposta à da mãe (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga D. Paio Mendes. Este, forçado a emigrar, levou consigo o infante que em 1122 se armou cavaleiro em Tui.

Restabelecida a paz, voltaram ao condado. Entretanto, novos incidentes provocaram a invasão do Condado Portucalense por Afonso VII de Leão e Castela que, em 1127, cercou Guimarães, onde se encontrava Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste pelo seu aio Egas Moniz, Afonso VII desistiu de conquistar a cidade.

Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de Teresa de Leão e Fernão Peres de Trava defrontaram-se com as de Afonso Henriques na batalha de São Mamede, tendo as tropas do infante saído vitoriosas – o que consagrou a sua autoridade no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado. Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder, concentrou os seus esforços em negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e obter o reconhecimento do Reino.

Em 1139, depois de uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte contingente mouro, D. Afonso Henriques autoproclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas míticas cortes de Lamego, quando recebeu a coroa de Portugal do arcebispo de Braga, D. João Peculiar, se bem que estudos recentes questionem a reunião destas cortes.

Reinado

O reconhecimento do Reino de Leão e de Castela chegou em 1143, com o tratado de Zamora, e deve-se ao desejo de Afonso VII de Leão e Castela em tomar o título de imperador de toda a Hispânia e, como tal, necessitar de reis como vassalos. Desde então, Afonso I procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos conventos.

Procurou também conquistar terreno a sul, povoado então por mouros: Leiria em 1135 (1145, conquista final) usando a técnica de assalto; Santarém em 1146 (1147, conquista final), também utilizando a técnica de assalto; Lisboa (onde utilizou o cerco como táctica de conquista, graças à ajuda dos cruzados), Almada e Palmela em 1147, Alcácer em 1160 e depois quase todo o Alentejo, que posteriormente seria recuperado pelos mouros, pouco antes de D. Afonso falecer (em 1185).

Em 1179 o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como país independente e vassalo da Igreja, através da Bula Manifestis Probatum.

O legado do seu reinado foi, entre outros:

. A fundação da nacionalidade, reconhecida pelo papado e pelos outros reinos da Europa;
. A pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos mouros empurrando as fronteiras do Condado Portucalense para sul.

O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do filho D. Sancho I.
in Wikipédia

D. Teresa



Teresa de Leão, Condessa de Portugal, em galaico-português Tarasia ou Tareja (1080 - 11 de Novembro de 1130, na Póvoa do Lanhoso ou Mosteiro de Montederramo). Nascida infanta de Leão, foi a primeira condessa do condado Portucalense. Mãe de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.

Casamento e Condado Portucalense

Teresa de Leão era filha ilegítima do rei Afonso VI de Leão e Castela e de Ximena Moniz, uma nobre castelhana filha de Mudiadona Moniz e de Munio Moniz. Viveu toda a infância na companhia da sua mãe e do seu avô materno, que a educaram, e da sua irmã Elvira.

Em 1093 Teresa foi dada pelo seu pai em casamento a Henrique de Borgonha, um nobre francês que o tinha ajudado em muitas conquistas aos mouros. Teresa tinha à data 13 anos e Henrique 24. Afonso VI doou-lhes então o Condado de Portucale, território entre o Minho e o Vouga que, a partir de 1096, se estenderia entre o Minho e o Tejo. De Henrique teve vários filhos, mas poucos sobreviveram: o único varão que chegou a adulto foi Afonso Henriques e as suas filhas Urraca, Sancha e Teresa Henriques.

Depois da morte de Henrique em 1112 Teresa governou o condado como rainha, por direito próprio, sendo reconhecida como tal pelo papa, pela sua irmã, D. Urraca de Leão e Castela e, posteriormente, por seu sobrinho D. Afonso de Leão e Castela.

Conflito com o filho, Afonso Henriques

Atacadas pelas forças de sua meia-irmã, a rainha D. Urraca de Leão e Castela, as forças de D. Teresa recuaram desde a margem esquerda do rio Minho, derrotadas e dispersas, até que D. Teresa se encerrou no Castelo de Lanhoso. Aí sofreu o cerco imposto por D. Urraca em 1121. Em posição de inferioridade, D. Teresa conseguiu ainda negociar o Tratado de Lanhoso, pelo qual salvou o seu governo do Condado Portucalense.

Em aliança com D. Teresa na revolta galaico-portuguesa contra Urraca esteve Fernão Peres de Trava, da mais poderosa casa do Reino da Galiza. Os triunfos nas batalhas de Vilasobroso e Lanhoso selaram a aliança entre os Trava e Teresa de Portugal. Fernão Peres de Trava passou assim a governar o Porto e Coimbra e a firmar com Teresa importantes disposições e documentos no condado de Portugal. Com a morte de Urraca, tornou-se em um grande aliado do rei Afonso VII de Leão e Castela no Reino da Galiza. A sua aliança e ligação com o conde galego Fernão Peres de Trava, de quem teve uma filha, indispôs contra ela os nobres portucalenses e o seu próprio filho Afonso Henriques.

Teresa exercera a regência do Condado Portucalense durante a menoridade de D. Afonso Henriques. Mas em 1122, sob a orientação do arcebispo Paio Mendes de Braga, Afonso pretendeu assegurar o seu domínio no condado e armou-se cavaleiro em Tui.

Em breve os interesses estratégicos de mãe e filho entraram em conflito. Em 1128, juntando os cavaleiros portugueses à sua causa contra Fernão Peres de Trava e Teresa de Leão, Afonso Henriques derrotou ambos na batalha de São Mamede, quando pretendiam tomar a soberania do espaço galaico-português, e assumiu o governo do condado.

Obrigada desse modo a deixar a governação, alguns autores defendem que foi detida pelo próprio filho no Castelo de Lanhoso ou se exilou num convento na Póvoa do Lanhoso, onde veio a falecer em 1130. Modernamente, depreende-se que após a batalha e já em fuga, ela e o conde Fernão Peres foram aprisionados e expulsos de Portugal. D. Teresa teria falecido na Galiza, possivelmente no mosteiro de Montederramo que refundara em 1124, de acordo com um documento assinado em Allariz.

Os seus restos mortais foram trazidos mais tarde, por ordem expressa do seu filho já rei Afonso I de Portugal, para a Sé de Braga, onde ainda hoje repousam junto ao túmulo de seu marido, o conde D. Henrique.
in Wikipédia

Henrique de Borgonha, conde de Portucale



D. Henrique de Borgonha (1066 — Astorga, 24 de Abril de 1112) foi conde de Portucale desde 1093 até à sua morte. Em Portugal é conhecido, geralmente, por Conde D. Henrique. Apesar de nunca ter tido o título de Rei, é tratado por D. Henrique I de Portugal, por alguns historiadores, que o consideram o primeiro Chefe de Estado Português.

Pertencia à família ducal da Borgonha, sendo filho de Henrique, herdeiro do duque Roberto I com Beatriz ou Sibila de Barcelona, e irmão dos também duques Odo I e Hugo I.

Sendo um filho mais novo, D. Henrique tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna e títulos por herança, tendo por isso aderido à Reconquista da Península Ibérica. Ajudou o rei Afonso VI de Leão e Castela a conquistar o Reino da Galiza, recebendo como recompensa pelos seus serviços casamento com a filha ilegítima do monarca, Teresa de Leão.

Alguns anos mais tarde, em 1096, D. Henrique recebeu de Afonso VI o Condado Portucalense, que passava a lhe prestar vassalagem directa. O rei de Leão e Castela pretenderia assim limitar o poder do conde Raimundo de Borgonha, casado com Urraca de Leão e Castela.

Henrique morreu a 24 de Abril de 1112, tendo sido sepultado na Sé de Braga. Tinha tido vários filhos com Teresa, mas só o mais novo sobreviveu à infância: D. Afonso Henriques, que sucedeu ao pai e se tornou no segundo conde de Portucale em 1112.

No entanto, o jovem D. Afonso Henriques pretendia ser mais do que conde; em 1128 rebelou-se contra a sua mãe, que pretendia manter-se no governo do condado. Por isso, em 1139 Afonso reafirmou-se independente de Leão e proclamou-se 1.º Rei de Portugal, recebendo o reconhecimento oficial de Leão e Castela em 1143, e a do papado em 1179.

In Wikipédia

Formação e independência de Portugal



Para analisares o mapa da reconquista clica aqui

Muito antes de Portugal conseguir a sua independência, já tinha havido algumas tentativas de alcançar uma autonomia mais alargada, e até mesmo a independência, por parte dos condes que governavam as terras do Condado da Galiza e de Portucale. Para terminar com esse clima independentista da nobreza local em relação ao domínio leonês, o Rei Afonso VI entregou o governo do Condado da Galiza ao Conde Raimundo de Borgonha, e ao primo deste, o Conde D. Henrique, o governo do Condado Portucalense. Com o governo do Conde D. Henrique, o Condado Portucalense conheceu não só uma política militar mais eficaz na luta contra os mouros, como também uma política independentista mais activa. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independência com a assinatura em 1143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa, Palmela e Évora aos mouros.

Mapas e texto da Wikipédia

Resolve agora a ficha de avaliação que se segue:
http://www.deemo.com.pt/exercicios/hg/5/hgp5.afhenrind.htm

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Bô Ponto Net Vogue


A pedido de diversas famílias mostramos agora o vestido da madrinha da noiva, a Directora Catarina Magalhães. O costureiro Christian Lacroix está de parabéns; e a Catarina também. O rosto não aparece na imagem por manifesta incompetência do fotógrafo. O Bô Ponto Net já o demitiu.

Bô Ponto Net Lux






O Bô Ponto Net está hoje em condições de publicar mais duas fotografias do casamento do João Pedro e da Tatiana. Na primeira reconhecem-se as damas de honor da noiva, as meninas Catarina Esteves, Inês Freitas, Ana Carvalho e Rita Afonso. Na segunda… Ah! Sim. São eles. Não parecem, mas são alguns dos amigos do noivo acabados de chegar da Lua, que é o sítio onde mais gostam de estar. Na imagem estão os senhores Comandante Filipe Ferreira, Embaixador Hugo Miguel, Doutor Rodrigo Santos, Arquitecto Tiago Fernandes, Presidente Rúben Ferreira e Ministro Ricardo Silva.

Um aluno Uma história (1)



Os Lusitanos eram uma das principais tribos dos Celtiberos.
Eles tinham casas quadrangulares ou circulares feitas de pedra e colmo.
O chefe da tribo dos Lusitanos era o André. Ele era muito forte e derrubou muitos povos. Mas uma noite assassinaram-no. Quem o matou era da sua tribo. O Rúben (chefe dos Romanos) fez um acordo com os “malvados” para matarem o chefe André. Deu-lhes uma recompensa em troca dos seus favores.
Os “amigos da onça” chamavam-se Tiago, João Pedro e Rodrigo.
Os Lusitanos ficaram muito tristes com a morte do André, mas quem ficou mais triste foi a sua mulher que se chamava Mariana.
- Quem vai comandar as tropas com a valentia do meu marido? - Perguntou a Mariana à sua tribo.
- Eu substituo-o - disse o Ricardo - porque eu trabalhei com ele.
- Então vais ser o novo chefe dos Lusitanos. – Afirmou a Mariana.
Os Romanos que andavam sempre à espreita, ouviram o que diziam sobre o André e quem o iria substituir.
Os Romanos foram contar ao Rúben.
- Vamos atacar os Lusitanos? – perguntou o Rúben.
Começou então a luta entre eles. O Ricardo, chefe dos Lusitanos, venceu o Rúben e ficou com as terras dos Romanos.
Então o povo começou a cantar: “ somos os melhores... somos os melhores…”
O Ricardo passado algum tempo casou-se com a Inês que era uma lavadeira. A tribo retomou os seus hábitos e todos foram felizes.

História escrita pelo aluno Filipe Ferreira, turma 5º F

In http://trabalhosdaclara.blogspot.com

Os Muçulmanos na Península Ibérica



Aqui está um resumo fantástico da matéria sobre a invasão dos muçulmanos. Foi escrito por um aluno, não da super-turma do 5º F, nem sequer de uma escola de Bragança. Mas poderia ter sido. E vai ser proximamente, estamos certos disso.

No ano de 711 no século VIII, os Árabes comandados por Tariq, vindos da Península da Arábia, chegam à Península Ibérica e começam a invadi-la:

* Por razões económicas para melhorar as suas condições de vida.

* Para expandir o Islamismo (Maomet foi o seu Profeta; Alá é o seu Deus; Corão é o seu Livro sagrado).

Encontram grande resistência, mas dominam-na quase na totalidade, com excepção de uma pequena zona a Norte, as Astúrias (em poder dos cristãos).
Os Árabes também conhecidos por Muçulmanos ou Mouros deixaram grandes vestígios da sua cultura aqui na Península Ibérica, que se encontram principalmente no Sul da Península Ibérica.

Eis alguns exemplos que aprendi na aula:

* As suas técnicas de irrigação: Nora, picota, açude;

* Novas culturas: laranjeira, limoeiro, amendoeira;

* Arte: azulejos; tapeçaria;

* Os seus conhecimentos científicos ( nas áreas da Matemática, Geografia, Astronomia, Medicina,…) foram muito divulgados;

* Construíram bibliotecas em Toledo e Córdova;

* Numeração em algarismos, com a introdução do Zero (0) e palavras de origem árabe como azeite, laranja, Algarve, algarismo, almocreve, almofada, alqueire,etc.

…Trabalho feito com o que aprendi numa aula de História e Geografia de Portugal.

Daniel nº10 5ºA
Escola Básica Integrada de Vila Cova
in Blogue Histórico 5º ano

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Agora é em francês... Da próxima vez vai ser em mandarim

E agora jogar... com Astérix

Astérix



Uma das formas mais divertidas de perceber a época do império romano é lendo as histórias do Astérix. Figura inesquecível da banda desenhada, o aparentemente frágil herói gaulês e o corpulento amigo Obelix, mais o seu cão Idéiafix e toda a restante galeria de personagens, faz parte do universo imaginativo de várias gerações de pessoas. Quem sabe se da tua também, a partir de hoje?
Para conheceres melhor Astérix lê aquilo que a Wikipédia (numa adaptação do Bô Ponto Net) traz acerca dele:

Astérix
Série de banda desenhada criada em França por Albert Uderzo e René Goscinny no ano de 1959. Após o falecimento de Goscinny, Uderzo prosseguiu o trabalho – apesar de ter afirmado que não quer que ninguém continue a série após a sua morte.
As primeiras publicações surgiram na revista Pilote, logo no primeiro número a 29 de Outubro de 1959.[3] O primeiro álbum Asterix o Gaulês foi editado em 1961
Enredo
Este é o prólogo de todas as edições dos livros de Asterix, o gaulês: "Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum..."
Asterix reside com seus amigos em uma pequena aldeia gaulesa situada em uma península na Armórica, ao norte da antiga Gália. Para resistir ao domínio romano, os aldeões contam com a ajuda de uma poção mágica que lhes dá uma força sobre-humana, preparada pelo druida Panoramix. A exceção é Obelix, que caiu dentro de um caldeirão cheio da poção quando ainda era um bebê, e daí adquiriu permanentemente a superforça.

Personagens

• Asterix é o herói gaulês e o melhor amigo de Obelix. O seu nome provém da palavra francesa asterisque (asterisco).

• Obelix, o distribuidor de menires e o melhor amigo de Asterix. Adquiriu força sobre-humana permanente ao cair dentro de um caldeirão cheio de poção quando era um bebê. Adora o cachorrinho Idéiafix, o qual o acompanha em suas aventuras com Asterix. Só pensa em duas coisas: comer javalis e bater nos romanos. Seu nome provém do francês obelisque (obelisco), relativo ao seu trabalho com menires.

• Panoramix, o velho druida que aconselha Asterix, Obelix e o chefe Abracourcix – é o único a saber preparar a poção mágica. O seu nome provém do francês panoramique (panorâmico).

• Matasetix ou Abracurcix (no original, Abraracurcix), é o chefe da aldeia. O seu nome provém do original francês à bras raccourcis (braço partido), em português evoca "abra um curso".

• Cacofonix ou Chatotorix, (no original, Assurancetourix), o bardo. Um péssimo cantor, mas um bom companheiro. O seu nome provém do francês assurance tous risques (seguro contra todos os riscos).

• Idéiafix (no original, Idéfix), o cão–mascote da aldeia. O seu nome provém do francês ideé fixe (idéia fixa).

• Prolix, o profeta charlatão. O seu nome provém de prolixo.

• Decanonix ou Veteranix (no original, Agecanonix), o habitante mais idoso da aldeia (conta 93 anos), também conhecido como Geriatrix em algumas versões. O seu nome provém do francês age canonique (idade canônica).

• Éautomatix ou Automatix (no original, Cétautomatix), ferreiro que sempre critica a qualidade dos peixes vendidos por Ordenalfabetix. O seu nome provém do francês c'est automatique (é automático).

• Ordemalfabetix ou Ordenalfabetix (no original, Ordralfabetix), o peixeiro que está sempre a brigar com Automatix por causa de suas críticas. O seu nome provém do francês ordre alfabetix (ordem alfabética).

• Júlio César, o majestoso e inteligente imperador romano, inimigo dos gauleses.

• Boapinta ou Naftalina (no original, Bonemine), é a mulher de Abracurcix, sempre arrependida de ter casado com este. Seu nome, no original (Bonemine), vem do francês bonne mine, significando "estar em forma", "estar bem", "disposta".

Humor

O humor de Asterix é tipicamente francês, com trocadilhos, caricaturas e estereótipos.

Estereótipos e alusões


Asterix e Obelix encontram muitas alusões ao século XX em suas jornadas. Os godos são militaristas, lembrando os alemães dos séculos XIX e XX; os bretões são fleumáticos, educados, falam ao contrário (numa tradução direta do inglês, como "Eu peço seu o perdão?"), tomam cerveja quente e água quente com leite (até Asterix ter-lhes levado o chá) e conduzem do lado esquerdo da estrada; a Hispânia é um local cheio de pessoas de sangue quente e turistas; e os lusitanos são baixinhos e educados (Uderzo disse que todo os portugueses que ele conhecera eram assim). Há também humor com franceses: os normandos comem tudo com creme, e os corsos são preguiçosos e têm queijos nauseabundos.

Romanização



Alturas há nas nossas vidas em que o melhor que temos a fazer é deixar falar os outros; ou porque aquilo que poderíamos dizer não corresponde à verdade dos factos, ou porque, muito simplesmente, já foi dito. E, muitas das vezes, melhor do que nós o faríamos. É o caso do blogue Os Romanos na Península Ibérica, o qual como o próprio nome indica trata das matérias relacionadas com a influência do Império Romano nas terras que são hoje pertença de Portugal e de Espanha.

Ao autor do blogue Doutor Paulo Heitlinger resta-nos agradecer o saber e a simplicidade dos seus textos. Seria um desperdício inqualificável não os ler. Aos alunos da super-turma do 5º F sobra-lhes o esforço (imaginem!) de clicar em cima das palavras que se vão seguir. Ah! Atenção: podem fazê-lo apenas nos temas pelos quais optarem e não precisam de seguir a ordem proposta. Sirvam-se à vontade:



Temas em análise:

- A Romanização da Península Ibérica;
- As letras romanas;
- Cultos e Religiões;
- Os mosaicos;
- Os balneários romanos;
- A salga do peixe;
- O garum e o vinho;
- Os legionários;
- As cidades romanas da Península Ibérica;
- As vias romanas e as pontes;
- As villas romanas;
- Os imperadores romanos;
- Glossário.