quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal




Faz agora anos que nasceu Jesus Cristo. Homem bom, inovador para o seu tempo, é uma das personagens maiores da História do mundo. Numa época em que cada vez mais rareiam os exemplos a seguir, Jesus constitui uma referência incontornável nas nossas vidas.
Claro que não é fácil ser igual a Ele. Falta-nos a coragem, a vontade férrea que caracterizaram o seu percurso. Por isso é que 2009 anos depois do seu nascimento continuamos a celebrá-Lo. Talvez porque mesmo sabendo ser tarefa muito exigente a procura da semelhança com Cristo, ainda assim vale a pena tentar. Todos nós ficamos a ganhar.
Uma palavra para aqueles que não são religiosos: Jesus Cristo não é invenção; existiu mesmo. E com a sua acção mudou o mundo, quer dizer, as cidades, as escolas, as instituições, as políticas e a política, o modo de dizer o que é o bem e o que é o mal.

Termino estas linhas nas quais procurei falar de Jesus sob o ponto de vista histórico (tendo em conta o âmbito da nossa disciplina), desejando aos alunos da super-turma do 5º F, e às suas famílias, um feliz Natal.

O vosso professor
Francisco Sérgio Rolo Ferreira de Barros e Barros

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NEVE ADIA REALIZAÇÃO DE TESTE



Última Hora

A queda de neve que está neste momento a ocorrer em Bragança vai provocar a não abertura, esta manhã, da nossa escola. Este facto acarretará o adiamento da realização do teste de avaliação na disciplina de História e Geografia de Portugal, marcado para hoje.
A situação, de carácter imprevisível, vai fazer com que o referido teste seja adiado para uma das primeiras aulas de Janeiro.
Entretanto, as avaliações do 1º período naquela disciplina, na componente destinada à aquisição de conhecimentos, integrará os resultados do teste de avaliação realizado em 11 de Novembro último, para além de outros elementos classificativos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Povo fenício. Povo de navegadores



Os fenícios fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua história desenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da vizinha Babilônia. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo clássico.

A contribuição fenícia mais importante para a civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro. As cidades fenícias foram famosas por sua religião panteísta e seus templos eram o centro da vida cívica. A divindade fenícia mais importante era Astarté.

Encontraram-se muitos vestígios de uma povoação fenícia no sítio arqueológico de Nora, na ilha da Sardenha. As ruínas fenícias mais antigas datam do século VII a.C.

Os fenícios foram os maiores navegadores do mundo antigo. Com audácia, perícia e grandes galeras, percorreram o mar Mediterrâneo, atingiram o Atlântico e viajaram em torno da África.

Aliando vocação marítima com habilidade comercial, fundaram importantes colônias, como Cartago.

Para facilitar a escrita comercial, criaram o alfabeto, maravilhosa invenção da história da comunicação humana.

Características da Fenícia

A fenícia, terra de marinheiros e comerciantes, ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40 km de largura, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Libano. Atualmente essa região corresponde ao Libano e a parte da Síria.

O solo montanhoso da Fenícia não era favorável ao desenvolvimento agrícola e pastoril. Vivendo como que espremido em seu território. o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades do Mediterrâneo.

Entre os fatores que favoreceram o sucesso comercial e marítimo da Fenícia, podemos destacar que a região:

Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo;

Era rica em cedros, que forneciam a valiosa madeira para a construção de navios;

Possuía bons portos naturais em suas principais cidades (Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro),

Tinha praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizando para o tingimento de tecidos, muito procurados entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.

in http://www.historiadomundo.com.br/

Contactos com povos mediterrânicos


Grécia e Roma formaram-se e atingiram o apogeu do seu prestígio nas margens do Mediterrâneo.
Este mar é por excelência o berço e influência do Ocidente, sem deixar de lado a Ásia Menor e as zonas mediterrânicas de África.
Toda a bacia mediterrânica era o elemento onde os Fenícios se moviam à vontade. Célebres navegadores e negociantes, propagaram o alfabeto.
A cultura ocidental muito deve à mitologia dos povos mediterrânicos.
A influência grega estendeu-se até à Ásia Menor e ao Mar Negro. Para Sul chegou ao Egipto e à Líbia, para Ocidente até à zona marse-lhesa e à Espanha passando pela Sicília e a Sul da Península Itálica.
Por sua vez os Romanos estenderam o seu império por todo o lado. No seu apogeu o Mediterrâneo era um mar romano.

in sítio do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Península Ibérica - Iberos e Celtas














Como tens vindo a estudar, a Península Ibérica foi habitada desde tempos muito recuados. Vários povos, originários de outras regiões, aí chegaram e provocaram alterações no modo de viver dos seus habitantes. Entre eles podemos destacar dois grandes grupos: os Iberos e os Celtas.

Os Iberos, vindos provavelmente do Norte de África, fixaram-se a Sul e a Oriente. Eram morenos e de estatura média. Conheciam a agricultura e a pastorícia. Sabiam trabalhar o cobre e o bronze (liga feita de cobre e estanho).

Os Celtas, provenientes da Europa Central, chegaram depois dos Iberos. Fixaram-se no Noroeste, na zona costeira atlântica. Eram altos, louros e de pele clara. Já trabalhavam o ferro, o que lhes permitia possuir armas e instrumentos agrícolas mais fortes e duradouros do que os dos Iberos.

Povos aguerridos, instalaram-se no alto dos montes para melhor organizar a sua defesa.

A pouco e pouco, os Celtas foram-se misturando com os Iberos, dando origem aos Celtiberos. Organizaram-se em tribos (grandes grupos de famílias) que se guerreavam frequentemente.

Uma dessas tribos, a dos Lusitanos, habitava a região entre o rio Douro e o rio Tejo (a Lusitânia). Vivia também no alto dos montes, em castros, dedicando-se à agricultura, à pastorícia e à pilhagem das tribos inimigas.

Não se sabe se já conheciam a escrita. Da sua língua não restam vestígios no português actual, a não ser alguns nomes de terras.

Na gravura da esquerda podes ver um guerreiro celta, na da direita o povo celta.

Informação retirada do livro HGP - 5.º Ano, Texto Editores

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os homens dos castros - Citânia de Briteiros






Citânia de Briteiros - Guimarães

Recolha fotográfica do Prof.º José Maia

A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15 km de distância a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.

As ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Martins Sarmento em 1875. Consiste, basicamente, nos restos de uma povoação, com traços culturais celtas, murada. Existem, na realidade, três muralhas, com dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura. A citânia situa-se num alto, tal como acontece com muitos castros.

in Wikipedia

Ainda as comunidades agro-pastoris


Autora do esquema: Prof.ª Olinda Gil


Há cerca de 15 mil anos, o clima da Terra mudou: a temperatura aumentou e os gelos recuaram para as zonas polares.

Na Península Ibérica, a temperatura tornou-se mais amena, aumentaram as zonas habitáveis, mudou a vegetação e os animais que aqui viviam.

Mudou também o modo de vida das comunidades da Península, adaptando-se ao novo ambiente natural.


O Homem...


... dedicou-se à pastorícia: começou a domesticar animais como o porco, a cabra, a vaca, a ovelha, o cão e o cavalo;

... e à agricultura: iniciou o cultivo de trigo, cevada, centeio, favas, linho;

... tornou-se, por isso, sedentário: vivia em aldeias e produzia os seus próprios alimentos, já não precisando de se deslocar permanentemente para recolher alimentos;

... utilizou novas técnicas como a cestaria, a olaria e a tecelagem: para guardar os produto das colheitas fabricou cestos e vasos de barro; com a fibras vegetais e animais (o linho e a lã) fabricou tecidos;

... usou novos utensílios: apesar de continuar a usar a pedra, a madeira e o osso, fabricou novos utensílios como a foice, a enxada, a mó, o arado, a roda;

... mais tarde, descobriu os metais e praticou a metalurgia: primeiro, o cobre e o bronze; com a chegada dos Celtas, o ferro e o ouro; tanto eram usados em utensílios como em armas ou adornos.

Autora do texto: Prof.ª Conceição Silva

Península Ibérica - Comunidades agro-pastoris




Com o passar dos tempos, o clima da Península tornou-se mais quente e seco, o que provocou modificações na vegetação. Também alguns animais, como a rena, habituados a climas frios, deslocaram-se para outras regiões. Outros, como o mamute, não conseguindo adaptar-se às novas condições, extinguiram-se.

A alteração do clima e o desaparecimento dos grandes herbívoros, que constituíam uma parte importante da alimentação do Homem, levaram-no a alterar o seu tipo de vida; embora continuasse a caçar, começou também a domesticar e a criar alguns animais.

E começou igualmente a cultivar os campos, principalmente junto aos vales dos grandes rios, onde a água era abundante e a terra fértil. Surgiram, assim, a pastorícia e a agricultura.

Como lançou as sementes à terra, teve de esperar pelas colheitas. Tornou-se então sedentário, ou seja, passou a viver permanentemente no mesmo lugar. Construiu habitações mais resistentes para suportar os difíceis meses do Inverno.

Surgiram, assim, os primeiros aldeamentos que eram cercados para as comunidades melhor se defenderem dos animais selvagens e dos grupos inimigos.

Mas como lavrou o Homem a terra? E como apanhou os cereais?

E como guardou as colheitas?

Fabricou novos utensílios como a enxada, o arado e a foice e inventou novas actividades como a cestaria, a olaria e a tecelagem. Com a invenção da tecelagem, aproveitando a lã dos animais, protegeu-se do frio.

Como agricultor e sedentário, o Homem estava muito dependente da Natureza. Com efeito, a chuva, o sol e o vento podem ser benéficos ou destruir as culturas. Começou então a adorar essas forças da Natureza, prestando-lhes culto e oferecendo-lhes animais e produtos.

Informação retirada do livro HGP - 5.º Ano, Texto Editores

Parece cinema...

Infelizmente desconhecemos o autor deste slide...

Península Ibérica - Primeiras comunidades recolectoras

Há muitos, muitos milhares de anos, grupos humanos, vindos provavelmente do Norte de África, fixaram-se na Península Ibérica. Os gelos cobriam grande parte da Península, pelo que o Homem teve de lutar duramente para conseguir sobreviver.
De que se alimentavam estas comunidades?

O Homem primitivo caçava, pescava e recolhia aquilo que a Natureza lhe dava - folhas, raízes e frutos silvestres; por isso se diz que era caçador-recolector.

Caçava, não só pequenos animais, como os de grande porte, construindo, para isso, armadilhas e instrumentos de pedra que depois também utilizava para lhes tirar a pele e partir os ossos.

Quando os alimentos escasseavam, o Homem tinha de deslocar-se para outras regiões; por isso diz-se também que era nómada. Vivia ao ar livre ou construía a sua casa com paus, ramos de árvores e peles de animais.

Durante o Inverno, abrigava-se nas cavernas, onde ainda hoje se encontram marcas da sua existência. É o caso das pinturas rupestres, que representam geralmente animais e cenas de caça.

Existem também marcas da presença humana em desenhos gravados ao ar livre. Sabemos que este Homem primitivo já conhecia o fogo, utilizando-o para cozinhar os seus alimentos, aquecer-se e afastar os animais ferozes.


Informação retirada do livro HGP - 5.º Ano, Texto Editores

Teste de avaliação




No próximo dia 16 (quarta-feira) vai realizar-se mais um teste de avaliação na disciplina de História e Geografia de Portugal. Será um momento importante no percurso classificativo dos alunos, uma vez que estamos no fim do 1º período. Mas isso não deve significar ansiedade desmesurada.
Tenham calma. Basta estudarem uma vez mais aquilo que já sabem. Se possível, desta vez com outros olhos. E, fazendo apontamentos, resumos e esquemas da matéria.
Os temas que serão avaliados são os seguintes: Os recursos naturais e a fixação humana, as comunidades agro - pastoris, os homens dos castros, os contactos com os povos mediterrânicos. No teu manual poderás encontrar informação sobre estes assuntos nas páginas 25 a 35.
No dia do teste façam favor de trazer convosco a serenidade, o saber, a imaginação. Do resto encarregar-se-á a vossa caneta, o enunciado do teste e a competência de cada um. Até lá.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

GAP Augusto Moreno

O GAP - gabinete de apoio ao aluno foi criado a pensar em ti, nas tuas inquietações, nos teus sonhos, nas tuas dúvidas.
Por isso é que a visita dos alunos do Agrupamento Augusto Moreno ao GAP é bem-vinda. Os profissionais da educação e da saúde que lá trabalham esperam que tomes a iniciativa de o utilizares.
Se preferires numa primeira abordagem ao gabinete estabeleceres o contacto através da Internet, podes fazê-lo utilizando o endereço gabinete.aluno@gmail.com. De imediato obterás resposta.